segunda-feira, 16 de abril de 2012

Mega Man X1, X2 e X3 - Super Nintendo


Não so pra quem gosta de nostalgia mais também de dificuldades.
vamos relembra esses tres classicos games (lembrando q são roms, e podem ser jogados no
emulador do Super Nintendo. que se encontra aqui em "EMULADORES" boa tara pra todos.














                                                                                                         








Silent Hill: Downpour | Crítica

Game representa uma melhora para a história recente da série, mas está muito longe das obras-primas do passado

O sucesso da franquia de terror Silent Hill se deve aos quebra-cabeças inteligentes, a atmosfera de mistério, a visão distorcida de vida de seus protagonistas e da aplicação psicológica destes jogos.
Assim, jogar um game de Silent Hill é adentrar uma mente distorcida e perceber como ela constroi um mundo ainda mais atroz, assombrado e funesto. É afinar-se com esta consciência e viver momentos de puro terror, simplesmente porque, no final, tudo faz sentido para o personagem principal. Ou seja, o medo não vem somente do aspecto gráfico de uma criatura ou vilão, mas em como estas criações fazem parte da realidade do protagonista e, portanto, da realidade do jogador.
Silent Hill: Downpour, os fãs ficarão alegres em saber, tenta trilhar este mesmo caminho: aquele que fez da franquia um sucesso absoluto. A questão é, o jogo entrega a experiência requisitada pelos jogadores? Como fã, minha resposta mais sincera seria: nem lá nem cá. O game avança em relação aos dois títulos anteriores, Homecoming e Shattered Memories, mas isso não pode ser considerado uma vitória, já que os jogos em questão não merecem a marca “Silent Hill”. Contudo, o retorno às origens oferece uma luz no final do túnel, ou melhor, uma lanterna, em um cenário amedrontador.
O protagonista do game, Murphy Pendleton, prisioneiro e assassino frio, é um personagem interessante e muito bem construído, o que beneficia a história., que tem pontos altos, é envolvente e agrada. Mas um aviso: descarte a primeira hora de história, que é entendiante e quase nula, e espere para chegar em Silent Hill, quando a aventura realmente começa. Outros personagens, contudo, não tem o mesmo charme ou a mesma empatia que Murphy. Aqui, o jogo perde uma ótima oportunidade de criar imersão profunda e fica no “quase lá”.
O mesmo acontece nas missões. A história principal é curta, é boa, mas não é muito inspirada. Já as missões secundárias revelam detalhes da história da cidade e vão deixar fãs comprometidos com sua resolução. Principalmente por conta dos quebra-cabeças, que se tornam mais densos ao longo da jogatina e demandam atenção.
Talvez o melhor de Downpour seja viajar por cenários criativos, perturbadores e atmosféricos, além de bem diversos, acompanhado de uma trilha sonora sublime. Os interiores das casas e a arte conceitual que envolve o game são dignas de atenção, e qualquer jogador ficará animado com a possibilidade de passear de forma mais livre do que já feito na série – o orfanato, por exemplo, é um dos pontos altos. A sonoplastia era uma incógnita, já que o título apresenta um novo compositor. Porém, os sons e tons exuberam e respiram mistério, o que os torna uma das melhores qualidades do jogo.
Por outro lado, o game tem um problema sério com vilões e criaturas. O combate desajeitado pode ser frustante para alguns - mas é uma das marcas da franquia. Já as armas com duração determinada pelo seu uso são uma adição moderna, que funciona. Sinceramente, não é a batalha que me incomoda mais, já que muitas vezes a melhor solução em Silent Hill é correr ou se esconder, o que incomoda mesmo são os inimigos. As criaturas não estabelecem o elo entre o jogador e a psicologia do protagonista. Os oponentes sem-graça me fazem questionar a complexidade de Murphy, o que não deveria acontecer, e não fazem sentido em relação à história.
Também os chefes são quase nulos. Ninguém espera um novo Pyramid Head, mas certamente se aguarda um antagonista que faça parte da jornada de Pendleton. O chefe principal fica escondido para aparição póstuma e não há construção alguma do terror que Murphy deveria sentir dele ao longo do jogo, mas somente a antecipação do encontro, que dura dez minutos, se muito. Outro erro são as sequências em que a cidade mostra sua verdadeira cara. Aqui é o momento em que o jogador deveria se sentir no local mais deturpado de todos. Porém, na nova mecânica, você passa por eles (literalmente) correndo. Claro, há pedaços de corpos espalhados, há parapsicologia, mas tudo fica em segundo lugar, quando Murphy precisa se apressar para achar o corredor certo para escapar de um monstro de calor que o persegue.
Chega então o péssimo final do game, em que os inimigos ressurgem inexplicavelmente e a mecânica se foca no seu ponto fraco: o combate. Para atrapalhar ainda mais, há diversos erros de frame rate, que são imperdoáveis. O âmago da questão é que Silent Hill: Downpour provê alguns sustos, mas não aterroriza. Em games passados, eu estaria presa à cadeira, o controle jogado no chão e os dedos querendo ordenar o avatar a ir para frente, simplesmente não conseguindo. Downpour tem atmosfera, mas não tem terror.
O jogo é melhor do que os anteriores, mas está muito longe de ser um título que faria Silent Hill 2 se orgulhar. Jogue pelas boas sequências, mas se atire mesmo em Silent Hill HD Collection, que remasteriza Silent Hill 2 e 3, jogos que são verdadeiras obras de arte do terror nos videogames.